Dueto e Equipe brasileira de Nado Sincronizado ficam em quarto lugar nos Jogos Pan-Americanos
Com a coreografia Amazônia, o dueto brasileiro formado por Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci fez 82,3000 pontos na rotina livre (execução 24,7000, impressão artística 32,8000, dificuldade 24,8000) e, somando a nota da rotina técnica da quinta-feira passada, quando totalizaram 163,2667 pontos, terminou na quarta colocação. Esta também foi a colocação da equipe brasileira de nado sincronizado, que despediu-se, neste sábado, dia 11, dos Jogos Pan-americanos Toronto 2015 com uma apresentação alegre, com ritmos brasileiros como o samba e o funk.
Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci apresentam coreografia Amazônia | Reprodução http://www.cob.org.br
No dueto, a medalha de ouro ficou com as canadenses Jacqueline Simoneau e Karine Thomas, com 178,0881, seguidas pelas mexicanas Karem Achach & Nuria Diosdado, com 170,7800, e pelas americanas Mariya Koroleva e Alison Williams, com 166,3876.
“Esta coreografia é bem difícil e elas cometeram uns errinhos, um de execução e outro de sincronização, e assim como eu vi, os juízes também devem ter visto. Mas é uma coreografia muito bonita, artística. Agora é pensar no próximo passo e treinar muito para o Mundial de Kazan, começando por um período em Barcelona”, disse a técnica Maura Xavier.
Já no nado sincronizado por equipe, o conjunto formado por Lara Teixeira, Branca Feres, Beatriz Feres, Duda Miccuci, Luisa Borges, Lorena Molinos, Maria Bruno e Maria Clara Lobo terminou a competição continental na quarta colocação, com 163.760 pontos no total. A equipe da casa, o Canadá, fez uma apresentação empolgante e levantou a torcida que lotou o ‘The CIBC Pan Am / Parapan Am Aquatics Centre and Field House’, conquistando a medalha de ouro, com 178.109 pontos. Completaram o pódio o México, prata, com 172.507, e os Estados Unidos, bronze, com 166.035.
Equipe brasileira em ritmo de samba e funk | Reprodução http://www.cob.org.br
O Brasil caiu na água para a disputa da Rotina Livre, neste sábado, estreando a coreografia “Carnaval”. Na quarta colocação depois da Rotina Técnica, realizada há dois dias, a equipe precisava superar ao menos um dos adversários para chegar ao pódio. Mesmo com uma boa apresentação, a nota brasileira não foi suficiente para repetir o resultado de Guadalajara 2011. “A gente competiu bem. Acho que fizemos uma nadada consistente, mas realmente foi um risco maior. Temos uma rotina um pouco mais difícil e a gente arriscou. Tentamos utilizar elementos mais sofisticados de construção da coreografia, mas não deu”, reconheceu Lara Teixeira, atleta mais experiente da equipe e que voltou à Seleção este ano visando o Pan, o Mundial de Kazan, mas principalmente os Jogos Olímpicos Rio 2016.
O resultado não tirou o ânimo da equipe, que planeja seguir treinando duro para alcançar seus objetivos. “A gente nadou com a nossa alma. Sabemos que fizemos uma boa nadada, mas infelizmente pelas notas não deu. Não basta estar um pouco melhor, temos que estar muito melhores. E é isso que a nossa equipe quer. Queremos deixar um legado para o nosso esporte, fazer história em Jogos Olímpicos. Queremos ser lembradas, então vamos trabalhar muito duro para que as próximas gerações não sofram o que a gente está sofrendo.”, afirmou a carioca Branca Feres.