Do Portal Betioli, por Aline Oliveira

Gente interessante e moderninha, cerveja gelada, drinks, e ao fundo – dependendo do dia da semana – ouve-se samba de raiz, jazz ou os embalos mais atuais das noites cariocas mixados pelo DJ da casa. Tudo isso embalado pelo pôr-do-sol mais lindo do Rio de Janeiro, sob o conhecidíssimo morro dois irmãos em Ipanema.

Nenhuma surpresa ou mesmo novidade se não estivéssemos falando de um estabelecimento no alto do morro do Cantagalo, que até alguns anos atrás era dominado pelo tráfico de drogas. É que o Rio e suas maravilhas vêm recriando seus cenários pelos próprios cariocas. Hoje, os critérios para ser tornar uma casa mais badalada não necessariamente precisam da melhor localização ou que a elite frequente, aliás a própria elite está revendo seus conceitos quando o assunto é a noite carioca.

Os turistas aventuram-se em tours por favelas da zona sul do Rio de Janeiro e até algumas da zona norte. Com a pacificação e instalação de UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora), o ambiente até então alvo de preconceitos e tabus foi desmistificado e os moradores também saíram ganhando com esta mudança ampliando seus leques profissionais, inaugurando estabelecimentos à moda da comunidade, geralmente ao som de funk, samba e jazz que caíram no gosto de turistas e cariocas.

Foi assim com Gilda no Cantagalo, bar lounge que recebe shows e eventos de sexta a domingo. Uma cobertura charmosa composta por três andares no alto do morro do Cantagalo, no primeiro e segundo andares música boa, carta de drinks e petiscos preparados na hora. O terceiro andar é o terraço onde todos se deslumbram com o pôr-do-sol, o mar e, ao cair da noite, admiram o céu estrelado.

Com staff familiar e comida caseira o Gilda do Cantagalo usa do antigo bordão “mi casa, su casa” para mostrar o diferencial da casa, onde o atendimento é impecável carregando em seu DNA a hospitalidade carioca.