MENDOZA – Visita às vinícolas de Luján de Cuyo
A região de Luján de Cuyo, a 20 quilometros de Mendoza Capital, na Argentina, é o berço dos melhores Malbec do mundo, e – sem dúvida – uma das rotas que não pode faltar para quem aprecia um bom vinho. O Portal Betioli visitou três vinícolas em seu primeiro dia oficial na cidade: Viña Cobos, Belasco Baquedano e Catena Zapata.
Começamos a nossa visita pela Viña Cobos. Nesta vinícola ficamos mais focados nas degustações. São muitas opções, que variam do vinho de entrada (inicial) – como o Felino – até o vinho ícone – Cobos. A vinícola, fundada por Andrea Marchiori, Luis Barraud e Paul Hobbs, surgiu com o desafio de elaborar vinhos sublimes e de alta qualidade, colocando o Malbec e a Argentina no cenário dos grandes produtores mundiais.
Nosso grupo optou por três degustações distinta: os brancos Felino Chardonnay 2014 e Bramare Marchiori Vineyard Chardonnay 2014; da coleção de quatro malbec single vineyard, cada um proveniente de uma micro-zona diferente em Luján de Cuyo e no Valle de Uco – Bramare Zingaretti Vineyard, Bramare Rebon Vineyard, Bramare Touza Vineyard e Bramare Marchiori Vineyard, todos ano 2013. E para fechar com o devido respeito que a bodega merece: Bramare Marchiori Vineyard Malbec 2013, Bramare Marchiori Vineyard Cabernet Sauvignon 2012, Cobos Malbec 2012 e Cobos Volturno 2012 – neste ano com 90% Cabernet Sauvignon e 10% Malbec (porcentagem que varia conforme a safra); acompanhados com prosciutto di Parma com pistache, Leberwurst (patê de fígado) com figo e trufas de chocolate para harmonizar.
Todos os vinhos estavam excelentes, mas nossas escolhas para levar para casa foram: Bramare Marchiori Vineyard Chardonnay 2014, Bramare Zingaretti Vineyard Malbec e Bramare Marchiori Vineyard Malbec. Os Cobos não colocamos em nossa mala, mas se fossemos levar optaríamos pelo Cobos Volturno, que possui uma complexidade incrível.
Outras visitas
No nosso roteiro inicial, iríamos à vinícola Norton, que foi a primeira a se instalar ao sul do rio Mendoza em 1895 e hoje é um dos maiores produtores, com presença nos principais mercados do mundo. No entanto, a ida à Belasco Baquedano foi surpreendente! E como almoçamos por lá, contaremos na próxima matéria um pouco mais sobre esta experiência. Quem nos deu a dica foi o nosso remis (“motorista particular”).
Para fechar o dia, não poderíamos deixar de ir à Catena Zapata. Fizemos apenas uma visitação simples nas instalações da vinícola – já que chegamos após às 15h30 (horário da última visitação) -, que possui uma sede muito bonita com um terraço incrível, e uma sala de degustação com vista para as barricas que dá vontade de ficar horas por lá. Como fomos para comprar – se você ainda não provou nenhum vinho desta bodega, vale a pena colocar em sua lista de “coisas a fazer” porque são maravilhosos, nossa passada foi bem rápida por lá. Mesmo sem poder fazer a degustação oficial, pudemos provar um Catena Alta Malbec. Em nossa lista: Angelica Zapata Alta Chardonnay, Catena Alta Cabernet Sauvignon, Catena Alta Malbec e um Angeliza Zapata Cabernet Franc.
E o que fazer se a sua acompanhante não gosta de vinhos? Uma dica bacana é mimá-la com um creme Adrianna Vineyard, vendido na Catena Zapata, para as mãos com antioxidante com resveratrol extraído de uvas Malbec do vinhedo Adrianna.
Assim, finalizamos nosso dia em Luján de Cuyo!
por Daniele Flöter
[…] de Baquedano – dica foi do nosso remis (“motorista particular”) – veja a matéria “MENDOZA – Visita às vinícolas de Luján de Cuyo”. Acompanhados por uma representante da vinícola, conhecemos todo o processo de produção dos […]