Em noite de homenagem, Antonio Pitanga aplaude o cinema brasileiro.
Poucos atores representam o cinema brasileiro e acompanham de forma tão íntima o Festival de Gramado como Antonio Pitanga. Homenageado da 45ª edição com o Troféu Cidade de Gramado, o ator viveu, na noite desta terça-feira (23), momentos de emoção no Palácio dos Festivais que, segundo ele, fizeram “uma tempestade que balançou todo o arvoredo que existe dentro de mim”.
Aplaudido de pé pela plateia entusiasmada do palácio, o ator quebrou o protocolo e chamou ao palco a filha Camila Pitanga, que também homenageou o pai. “Estamos falando de um homem, de uma geração, que resistiu e resiste com amor, alegria e amizade, que dá a mão, não tem medo de mostrar a cara, de arriscar, se colocar a toda prova. Ele é uma luz, um farol para todos nós que vivemos tempos onde, apesar das diferenças, é preciso lutar, resistir. Paizão, vou estar sempre te aplaudindo, como aquela menina de sete anos dos bastidores que te via em cena tão encantada”, disse a atriz, emocionada e com voz embargada.
Já Pitanga, com a desenvoltura e carisma de sempre, estendeu a sua homenagem a todo o cinema brasileiro, que, para ele, é o melhor do mundo. “Somos fazedores de emoções, contadores de histórias. Temos uma autenticidade genuinamente brasileira. Não copiamos de ninguém, é autoria pura. Mais do que isso, somos o coletivo. Por isso, quando vocês me homenageiam, vocês homenageiam o cinema brasileiro. Sou Cacá Diegues, Glauber Rocha, Roberto Pires, Walter Lima Jr., Anselmo Duarte, Ruy Guerra e tantos outros profissionais do nosso cinema”, bradou Pitanga.
Rememorando as primeiras edições do Festival na década de 1970 e os tempos de ditadura, o homenageado fez questão de expressar seu carinho pela cidade e pelo evento em que participou diversas vezes, seja como jurado, ator de filmes em competição e agora homenageado.
“Estamos em um município que é a mais bela tribuna cidadã que o cinema teve e tem. Gramado exerce papel fundamental na formação cultural, social, racial e de gênero e democracia no Brasil. É um evento que começou correndo à boca miúda, e depois varreu o interior do Rio Grande do Sul e todo país. Não dá para descolar a história de Gramado da história do cinema brasileiro”, avaliou.
Emocionado, ele finalizou: “Nessa noite, eu sou criança, sou jovem, sou o Brasil de ontem e o Brasil de hoje, sempre vigilante por uma democracia plenamente justa”.
Dia para reconhecer o brilho de Soledad Villamil
Em Gramado desde a tarde da quarta-feira, Soledad Villamil tem nesta quinta, 24, uma agenda intensa como homenageada pelo troféu Kikito de Cristal. Durante a tarde, na sede da Cristais de Gramado, que fabrica o prêmio ainda de maneira artesanal, a atriz argentina cumpre a tradição e dá início à feitura do troféu que será entregue ao homenageado do ano que vem.
A estatueta que ela receberá à noite, no Palácio dos Festivais, teve o sopro inicial dado por sua conterrânea, Cecilia Roth, em 2016. A cerimônia ocorre no intervalo entre as projeções de longas e curtas em competição nesta 45ª edição.
O Kikito de Cristal é um prêmio destinado aos expoentes do cinema latino-americano, do qual Soledad Villamil é representante de alto pedigree: dirigida por Juan José Campanella – que, aliás, levou o Kikito de Cristal para casa em 2012 – e ao lado do icônico ator Ricardo Darín, ela protagonizou o oscarizado “O Segredo de Seus Olhos”, além do longa-metragem “O Mesmo Amor, a Mesma Chuva” (1999). As duas películas mais marcantes de sua trajetória lhe renderam prêmios de melhor intérprete feminina como o espanhol Goya e o Condor de Prata, entregue pela Associação de Cronistas de Cinema da Argentina.
A carreira, iniciada nos anos 90, inclui participações em dez filmes, onze peças de teatro e nove séries televisivas. Participa ainda em dois projetos audiovisuais que estão em pós-produção, incluindo o mais novo longa-metragem do diretor gaúcho Paulo Nascimento.
A outra faceta conhecida de Soledad, como cantora, também poderá ser apreciada neste 45º Festival de Cinema de Gramado, uma vez que a artista fará uma participação especial interpretando quatro canções na grande noite de premiação do evento, que ocorre no próximo sábado. Na carreira musical, ela já gravou seis discos, todos dedicados ao folclore e cancioneiro argentino.
Atenção: transporte para coletiva de imprensa Soledad Villamil
A coletiva de imprensa com a homenageada pelo Kikito de Cristal, Soledad Villamil, ocorre a partir das 16h, na sede da Cristais de Gramado – onde ela dará início à feitura do troféu do ano que vem. Haverá transporte para os jornalistas credenciados, com saída prevista para às 15h, do Hotel Serra Azul.
Canadá e Brasil discutem gênero na indústria cinematográfica
País homenageado no 45º Festival de Cinema de Gramado, o Canadá traz para a serra duas cineastas – Amber Fares e Carol Nguyen – para apresentar filmes e discutir a questão de gênero na indústria cinematográfica com profissionais brasileiras.
O painel “Mulheres do audiovisual”, agendado para a sexta-feira, às 16h, contará ainda com a participação das brasileiras Lucy Barreto e Eloiza Mara da Silva, da Ancine, e a argentina Eva Piwowarski, curadora do Festival de Gramado.
O público terá a oportunidade de escutar as experiências pessoais das panelistas e debater como as mulheres se enquadram na indústria cinematográfica. O debate será moderado pelo Cônsul Geral do Canadá em São Paulo, Stéphane Larue e o Embaixador do Canadá no Brasil, Riccardo Savone, encerrará o evento.
Amber Fares é uma premiada cineasta e diretora de documentários e exibirá seu longa-metragem “The Speed Sisters”, que retrata a trajetória da primeira equipe feminina de automobilismo do oriente médio, estreou em 2015 no Hot Docs, o maior festival de documentários da América do Norte e foi exibido em mais de 100 festivais em todo o mundo.
A abordagem da narrativa continuamente crescente de Amber é impulsionada pela crença de que as histórias pessoais podem ajudar a melhor conectar o público a temas e questões importantes. Ela trabalhou com organizações como Unicef e a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente, Anistia Internacional, União Americana pelas Liberdades Civis e Defence for Children International. Amber é produtora associada na temporada 4 de Transparent, da Amazon.
Carol Nguyen tem 19 anos e é uma premiada cineasta jovem que vive em Toronto. Apesar de sua pouca idade, Carol dirigiu mais de 8 curtas durante o ensino médio e na faculdade (que ainda está cursando) e teve seus filmes exibidos em mais de 60 festivais em todo o mundo, ganhando inúmeros prêmios. Carol exibirá três curtas no Gramado FIlm Market amanhã às 14h.
Seus filmes exploram os assuntos de identidade cultural, família e morte, tópicos que definem fortemente sua compreensão do mundo. No verão de 2017, ela foi nomeada uma das embaixadoras da TIFF (Festival Internacional de Toronto) pela campanha Share Her Journey, uma campanha que aborda a igualdade de gênero e a representação no setor cinematográfico, onde ela se esforçará para empoderar as mulheres através de suas próprias histórias e experiências pessoais na indústria cinematográfica.
Serviço: sexta, 25 de agosto
14h – Mostra Conexão Canadá
“Every Grain of Rice”, de Carol Nguyen
“How Do You Pronounce Pho”, de Carol Nguyen
“Uprooted”, de Carol Nguyen
“Speed Sisters”, de Amber Fares
16h – Gramado Film Market – Conexões
Painel “Mulheres do audiovisual”, Carol Nguyen (cineasta), Amber Fares (cineasta/documentarista), Lucy Barreto, Eva Piwowarski e Eloiza Mara da Silva (Ancine)
17h – Encerramento com a presença do Embaixador do Canadá, Riccardo Savone
Hotel Serra Azul
Comédia italiana em cartaz na mostra de países convidados
“Em Guerra Por Amor”, filme de abertura do ‘8 ½ – Festa do Cinema Italiano 2017’, ganha uma sessão especial neste 45º Festival de Cinema de Gramado. Integrando a mostra de países convidados, a obra será projetada na sexta-feira, 25, às 16 horas, no Teatro Elisabeth Rosenfeld.
Dirigido e estrelado pelo humorista e ator PIF (Pierfrancesco Diliberto), a comédia faz uma reflexão bem humorada e também profunda sobre o amor, a Sicília e a máfia em uma trama que se passa em plena Segunda Guerra Mundial.
Neste ano, o festival 8 ½ Festa do Cinema Italiano chega mais uma vez ao Brasil com o melhor da safra recente de audiovisual da Itália e ocorre de 31 de agosto a 6 de setembro de 2017 em oito cidades do país – São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.
Filme em realidade virtual ganha espaço em Gramado
Pela primeira vez, um dos festivais de cinema mais importantes do Brasil, o Festival de Gramado, que neste ano chega em sua 45ª edição, abrirá espaço para a exibição de um filme em Realidade Virtual. “Step to the Line”, dirigido por Ricardo Laganaro com apoio da O2 Filmes, será uma das atrações do Gramado Film Market – Conexões, que contará com painéis temáticos e workshops durante dois dias.
Nesta quinta-feira, 24 de agosto, às 15 horas, o diretor participa do painel “Filmando em Realidade Virtual”, ocasião em que o curta-metragem será exibido. Grandes festivais como Cannes (França), Tribeca Film Festival (Estados Unidos) e Sheffield International Documentary Festival (Inglaterra) já vem abrindo espaço em suas últimas edições para produções em RV.
“Step to the line” mostra o trabalho feito pela ONG Defy Ventures em prisões de segurança máxima nos Estados Unidos, promovendo encontros entre presos e empreendedores.
Selecionado para o Tribeca 2017, para o Sheffield Doc/Fest 2017 Latin America e recomendado pela revista Time, “Step to the Line” é uma produção da Oculus, braço de realidade virtual do Facebook e tem apoio do núcleo Outras Telas e da O2 Pós (O2 Filmes).
Vídeos resgatam história de 45 anos do festival
Todas as noites antes da exibição dos filmes em competição no Festival de Cinema de Gramado de 2017, um mini-documentário resgata a história do evento, que nesta edição chega aos seus 45 anos. São nove capítulos temáticos, um para cada sessão.
Cada um conta detalhes e resgata a memória de distintos aspectos do festival: a participação das mulheres, o cine-teatro Embaixador (atual Palácio dos Festivais), a mudança de data do verão para o inverno, os espaços de reflexão e debate político, o movimento de resistência gerado a partir do evento.
“Pesquisamos em arquivos a memória registrada do festival. A partir daí, fomos pontuando os acontecimentos ao longo dessa trajetória, resgatando o passado”, explica o diretor de palco do 45º Festival de Cinema de Gramado, Rubens Bandeira.
Além de ser um momento de ampliação de conhecimentos, os vídeos da série “Histórias de Cinema” são a oportunidade de matar a saudade do tradicional mestre de cerimônias de Gramado, Leonardo Machado, que passa uma temporada de estudos nos Estados Unidos e se tornou o apresentador dos mini-documentários.
Os mini-docs são parte do desenho de cena projetado por Bandeira e sua equipe, que inclui ainda um vídeo conceitual com imagens de todos os concorrentes aos prêmios em 2017 e a vinheta de apresentação do festival – uma animação moderna, cheia de cores e movimento, que contrasta com o resgate do passado proposto pela série “Histórias de Cinema”.
“O desafio esse ano era conceituar a data redonda de 45 anos: não podíamos esquecer do passado, mas também queríamos remeter para os próximos 45 anos”, observa o diretor.
Outro ponto de encontro entre esses dois aspectos foi a releitura da tradicional trilha sonora do Festival de Cinema de Gramado, composta pelo maestro Geraldo Flach, que ganhou toques de groove latino para esta edição.
A equipe, liderada por Bandeira tem ainda codireção do Alexandre Derlam, roteiros e conteúdo de Jorge Ghiorzi e a contribuição de profissionais como Roger Lerina e Rafaela Pavin. “Contamos também com a Tape Motion nas vinhetas e identidade visual do telão e a Bafo na Nuca Música para embalar isso tudo com a trilha sonora”, completa o diretor.
Equipe de palco do 45º Festival de Cinema de Gramado
Alexandre Derlam dos Santos – codiretor
André Lima – produtor
Anelisa Teles – figurinista
Bruno Retamal de Freitas – Tape Motion
Daniele do Amaral – produtora
Diva Remião (Nina Shari) – produtora
Douglas Reis Zborowsky – editor
Gustavo Pires de Arruda – Tape Motion
Jorge Ghiorzi – conteúdo e roteiro
Leonardo Bystronski Petersen (Leco Petersen) – editor e montador
Luiz Eduardo Pires Mendes (Edu Mendes) – editor e montador
Monique Leotte Mendes – revisão
Nicolas Berghan – Tape Motion
Rafael Garcia Soares (Sid) – editor e finalizador
Rafaela Pavin – coordenadora de produção
Roger Lerina – conteúdo e roteiros
Rose Hahn – produtora
Rubens Bandeira – diretor de palco
Valdair Pereira – áudio
Eliane Giardini celebra o agora em “A Fera na Selva”
Não é exagero dizer que “A Fera na Selva”, novela escrita pelo inglês Henry James em 1903, mudou a vida da atriz Eliane Giardini. “Fiquei muito impactada quando li pela primeira vez, há 25 anos. Foi um choque de realidade”, lembra.
O “choque de realidade”, segundo ela, veio pela identificação com o protagonista da história, um homem que, à espera de um grande acontecimento que o possa distinguir de todas as outras pessoas, esquece de viver o agora e as coisas simples da vida. Para Eliane, esse é um exercício que agora ela precisa fazer diariamente: “Isso é muito do ser humano: pensar no passado e projetar o futuro, mas esquecer o presente. Depois de entrar em contato com essa obra, passei a exercitar muito mais a consciência do aqui e do agora. É quase uma meditação, e isso é muito difícil”.
É justamente essa discussão que norteia “A Fera na Selva”, o filme que Eliane dirige em parceria com Paulo Betti e Lauro Escorel e que compete na mostra de longas-metragens brasileiros do 45º Festival de Cinema de Gramado.
Replicando no filme o papel que dividira com Paulo na versão teatral do texto, o projeto de adaptação do roteiro para o cinema nasceu como um projeto colaborativo, onde Paulo Betti discutia o texto de Henry James com o público, em uma espécie de clube de reflexão que servia de laboratório para a construção da versão cinematográfica.
O mesmo espírito de compartilhamento se estendeu à direção, onde Eliane, Paulo e Lauro formaram um trio de pura sintonia. O resultado, segundo a atriz, é um filme que pouco se assemelha ao que o público está acostumado a ver.
“Sabíamos que esse era um texto ‘palavroso’, trabalhado em cima de uma questão filosófica e que daria vida a um filme fora da curva, com ritmo totalmente diferente do que se vê”, avalia.
No entanto, a recepção da primeira exibição mundial do filme em Gramado agrada a atriz-diretora: “É uma experiência que afirmou o que eu pensava sobre o nosso trabalho. Imaginei que, por ser um filme de ritmo mais próprio e meio ‘emburacado’, pudesse haver uma debandada, mas as pessoas foram extremamente respeitosas com o que realizamos”.
Já trabalhando no roteiro de um novo longa-metragem, Eliane Giardini volta a participar do Festival de Cinema de Gramado depois de 14 anos. “Vir aqui em tempos onde a cultura está sendo literalmente desmontada também é um ato de resistência. Precisamos celebrar”.
Leia a matéria completa em: http://www.festivaldegramado.net/noticias/eliane-giardini-celebra-o-agora-em-a-fera-na-selva/
QUEM CHEGA EM GRAMADO
Quinta, 24 de agosto
Maitê Proença, atriz “Bio”
Branca Messina, atriz “Bio”
Rosanne Mulholland, atriz “Bio”
Luiza Ollé, atriz “Bio”
Sexta, 25 de agosto
Gilberg Antunes, produtor-executivo “A fera na selva”
Fábio Meira, diretor “As duas Irenes”
Marcelo Galvão, diretor “O Matador”
PROGRAMAÇÃO
Quinta, 24 de agosto
14h – Gramado Film Market – Conexões
Painel “Cinema, TV & Games: efeitos visuais”, com Ranz Ranzenberger e Rodrigo Assaf
Hotel Serra Azul
14h – Mostra Festivais Convidados
Mar del Plata: “Subte Polska”, de Alejandro Magnone
Teatro Elisabeth Rosenfeld
14h – Mostra Homenagem 45
“Oswaldo Massaini – Uma paixão pelo Cinema”, de Aníbal Massaini
Palácio dos Festivais
15h – Cinema nos Bairros
Filmes Educavideo
EMEF Maximiliano Hahn
15h – Mostra Canadá – país homenageado
“La Salla”, 1996, Richard Condie
“Strings”, 1991, Wendy Tilby
“Bob’s Birthday”, 1993, Alison Snowden/David Fine
“The Street”, 1976, Caroline Leaf
Museu do Festival
15h – Gramado Film Market – Conexões
Painel “Filmando com realidade virtual”, com Ricardo Laganaro
Hotel Serra Azul
16h – Gramado Film Market – Conexões
Painel “Criando histórias e personagens”, com Michael Baser e Patricia Emídio
Hotel Serra Azul
16h – Bienal do Mercosul
“Through a Lens Darkly”, de Thomas Allen Harris
Teatro Elisabeth Rosenfeld
19h – Cinema nos Bairros
“Um Tio Quase Perfeito”, de Pedro Antonio
EMEF Maximiliano Hahn
19h – Homenagem 45
Oswaldo Massaini (in memorian)
Palácio dos Festivais
19h – Mostras competitivas
“Mãe dos monstros” (CMB), de Julia Zanin de Paula
“La última tarde” (LME), de Joel Calero
Troféu Kikito de Cristal – Soledad Villamil
“O violeiro fantasma” (CMB), de Wesley Rodrigues
“Bio” (LMB), de Carlos Gerbase
Sexta, 25 de agosto
9h – Cinema nos Bairros
Filmes Educavideo
EMEF Senador Salgado Filho
9h – Gramado Film Market – Conexões
Workshop “Roteiro para séries”, com Adam Till, Michael Baser
Hotel Serra Azul
9h – Gramado Film Market – Conexões
Workshop “Autodesk Smoke/Flame”, com Ranz Ranzenberger
Hotel Serra Azul
9h30 – Reprise longas em competição
“La ultima tarde” (LME), de Joel Calero
“Bio” (LMB), de Carlos Gerbase
Teatro Elisabeth Rosenfeld
10h30 – Debate dos filmes concorrentes
“Mãe dos monstros” (CMB), de Julia Zanin de Paula
“O violeiro fantasma” (CMB), de Wesley Rodrigues
“La última tarde” (LME), de Joel Calero
“Bio” (LMB), de Carlos Gerbase
Sala de Debates – Hotel Serra Azul
11h – Mostra Otto Guerra
“O Natal do Burrinho”
“O reino azul”
“O Arraial”
“Nave mãe”
Museu do Festival