44ª Edição do Festival de Cinema de Gramado começa dia 26 de agosto
O Festival de Cinema de Gramado chega a sua 44ª edição refletindo e acompanhando a pluralidade da atual filmografia brasileira e latina em franca expansão, consolidando um novo modelo de gestão e realização. Desde as mudanças firmadas na sua edição comemorativa de 40 anos, em 2012, o Festival tem redesenhado sua identidade sem perder os conceitos que lhe consagram como o maior evento ininterrupto do gênero no Brasil.
Observando os nomes que protagonizam o fazer cinematográfico contemporâneo sem deixar de enaltecer quem abriu os caminhos dessa arte para os talentos de hoje, Gramado se remodela e aposta em homenagear nomes de prestígio como Glória Pires, Juan José Campanella, Marília Pêra, Othon Bastos Rodrigo Santoro, Wagner Moura e Walter Carvalho.
Com curadoria assinada por Eva Piwowarski, Marcos Santuario e Rubens Ewald Filho, o Festival de Cinema de Gramado também se fortaleceu como palco de importantes estreias: da primeira exibição em território nacional de “360”, filme realizado internacionalmente por Fernando Meirelles, à escolha do celebrado “Que Horas Ela Volta?” por começar sua trajetória no Brasil com exibição inédita na Serra Gaúcha, o evento ainda expandiu sua latinidade: somente em 2015, a mostra estrangeira apresentou filmes de sete países diferentes.
É sublinhando essa atualizada trajetória do Festival que a Gramadotur, autarquia municipal criada com a missão de fazer a gestão dos grandes eventos da cidade, realiza a 44ª edição do mais tradicional festival de cinema do país. “Ao longo de quatro anos à frente do Festival, a Gramadotur já sente amadurecimento na gestão e transparência nos processos do Festival. Isso nos permite pensar em projetos mais ousados e mais calculados a cada edição. Conquistamos a premiação em dinheiro para os vencedores dos Kikitos, por exemplo, uma reivindicação de longa data da classe”, comenta o presidente da Gramadotur João Pedro Till.
Diretor de eventos da autarquia e coordenador geral da 44ª edição, Enzo Arns acredita na realização de um festival responsável do ponto de vista de gestão sem perder a qualidade artística. “Esta é uma edição realizada com o devido planejamento de gestão que, ao mesmo tempo em que amplia o diálogo com as entidades de cinema do Rio Grande do Sul, incrementa parcerias e abre novas janelas para o cinema brasileiro, latino e internacional. Gramado, em 2016, apresenta um Festival maduro, atento a seus acertos e preocupado com aperfeiçoamentos. Para esta edição, também nos dedicamos às novas possibilidades do audiovisual, com programações paralelas que colocam Gramado nas pautas sobre os avanços da plataforma on demand e também como polo de encontros que fomentam a ideia do cinema como negócio”, projeta Arns.
Longas-metragens brasileiros
– “Barata Ribeiro, 716” (RJ), de Domingos Oliveira
– “El Mate” (SP), de Bruno Kott
– “Elis” (SP), de Hugo Prata
– “O Roubo da Taça” (SP), de Caíto Ortiz
– “O Silêncio do Céu” (SP), de Marco Dutra
– “Tamo Junto” (RJ), de Matheus Souza
Longas-metragens estrangeiros
– “Campaña Antiargentina” (Argentina), de Ale Parysow
– “Carga Sellada” (Bolívia/México/Venezuela/França), de Julia Vargas
– “Espejuelos Oscuros” (Cuba), de Jessica Rodriguez
– “Esteros” (Argentina/Brasil), de Papu Curotto
– “Guaraní” (Paraguai/Argentina), de Luis Zorraquín
– “Sin Norte” (Chile), de Fernando Lavanderos
– “Las Toninas Van al Este” (Uruguai/Argentina), de Gonzalo Delgado e Verónica Perrotta
Curtas-metragens brasileiros
– “A Página” (SP), de Guilherme Andrade
– “Aqueles Anos em Dezembro” (SP), de Felipe Arrojo Poroger
– “Aqueles Cinco Segundos” (MG), de Felipe Saleme
– “Black Out” (PE), de Adalmir da Silva, Felipe Peres Calheiros, Francisco Mendes, Jocicleide Valdeci de Oliveira, Jocilene Valdeci de Oliveira, Martinho Mendes, Paulo Sano e Sérgio Santos
– “Deusa” (SP), de Bruna Callegari
– “Horas” (RS), de Boca Migotto
– “Ingrid” (MG), de Maick Hannder
– “Lembranças do Fim dos Tempos” (SP), de Rafael Câmara
– “Lúcida” (SP), de Fabio Rodrigo
– “Memória da Pedra” (BA), de Luciana Lemos
– “O Ex-Mágico” (PE), de Mauricio Nunes e Olimpio Costa
– “O Que Teria Acontecido ou Não Naquela Calma e Misteriosa Tarde de Domingo no Jardim Zoológico” (RJ), de Gugu Seppi e Allan Souza Lima
– “Rosinha” (DF), de Gui Campos
– “Super Oldboy” (SP), de Eliane Coster
Curtas-metragens gaúchos
– “A Rua das Casas Surdas” (Porto Alegre), de Flávio Costa e Gabriel da Fonseca Mayer
– “Another Empty Space” (Porto Alegre), de Davi de Oliveira Pinheiro
– “Às Margens” (Porto Alegre), de Boca Migotto
– “As Três” (São Leopoldo), de Elena Sassi
– “Bandidos Desalmados” (Porto Alegre), de Zaracla
– “Carol” (Porto Alegre), de Mirela Kruel
– “Dia dos Namorados” (Porto Alegre), de Roberto Burd
– “Escape” (Porto Alegre), Jonatas Rubert
– “Escotofobia” (Porto Alegre), de Rafael Saparelli
– “Horas” (Porto Alegre), de Boca Migotto
– “Inatingível” (Porto Alegre), de Rodolfo de Castilhos Franco
– “Interrogatório” (São Leopoldo), de Raul Fontoura
– “Lipe, Vovô e o Monstro” (Porto Alegre), de Felippe Steffens e Carlos Mateus
– “Mundo de Wander” (Porto Alegre), de Lisandro Santos
– “O Jardim dos Amores de Woody Allen” (Porto Alegre), de Gustavo Spolidoro
– “Objetos” (Porto Alegre), de Germano de Oliveira
– “Outono Celeste” (Pelotas), de Yuri Minfroy
– “Pobre Preto Puto” (Santa Cruz do Sul), de Diego Tafarel
– “Preliminares” (Porto Alegre), de Douglas S. Kothe
– “Quando Pisei em Marte” (Pelotas), de Analu Favretto e Taís Percone
– “Sesmaria” (Pelotas), de Gabriela Richter Lamas
– “Venatio” (Canoas), de Ulisses da Motta
– “Vento” (Porto Alegre), de Betânia Furtado
– “Vida Como Rizoma” (Porto Alegre), de Lisi Kieling